quarta-feira, 7 de março de 2018

Através do universo


Daqui a pouco eu vou pedir música no Fantástico. Mas pouco importa, pois um sir é um sir, além do mais a música é um sucesso.

Sim, Elton John de novo. Fazer o que se o cara é uma máquina de hits.

Pegando ainda a "vibe" de falar do espaço (postagem que você confere nesse link aqui http://nemcincominutosguardados.blogspot.com.br/2018/01/eu-sempre-estive-em-casa.html?m=1), eu divido com vocês o que levou Sir Elton a escrever Rocket Man (I think it's going to be a long long time).

A música 'Rocket Man', que faz alusão ao lançamento da nave norte-americana Apollo 16, é baseada no conto "The Rocket Man", do livro The Illustrated Man, de Ray Bradbury e traz de volta o tema da música Space Oddity, que David Bowie compôs em 1969, mas isso é outra história. Pra agora vamos focar nessa aqui.

A letra da música teve participação de Bernie Taupin, amigo de longa data de John e ele descreve os sentimentos de um astronauta em Marte que deixou a família pelo trabalho. Cotidiano nosso de cada dia, não é?
Na verdade muita gente pensou que a composição teve como inspiraçao Bowie, o que não é verdade e ele veio a esclarecer posteriormente.


Com polêmica ou sem polêmica, a música foi um grande sucesso, se estabelecendo com o 2 lugar na Inglaterra e 6 dos Estados Unidos em 1972.

Aos amantes de Star Trek, vai uma dica das boas. Em 1978, a música foi declamada em forma de poema pelo famoso ator William Shatner, enquanto fumava um cigarro. Vale uma pesquisada no YouTube e um comentário depois, vai?

Pra hoje temos o universo, após um longo, longo, tempo.
Onde você pode ouvir: Honky Château , de 1972

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

E tem muito amor sim!

Não podia não falar da minha cidade bem no dia do aniversário dela.

Tem um mundo de músicas que falam de São Paulo. Umas falam bem, outras falam de como é morar aqui, outras falam das adversidades daqui.A música que eu escolhi provocou uma série de discussões sobre a cidade ter ou não amor. Eu mesma fiquei bem revoltada na primeira vez que li o título da música.

Ao escutar, tive a impressão de ver vários pontos estranhos da cidade, mas também a contradição, pois por mais “babilônica” que parecesse, ela mostrava a beleza e as peculiaridades dos cidadãos.

O Crioulo mesmo teve a oportunidade de explicar que não se tratava da falta de um amor romântico, mas sim da falta de amor da cidade para com os que moram aqui. E ainda bem que existe amor em SP, pois são esses cidadãos que são subjugados que trazem esperança e amor pra cá.

Pra entender melhor do que se trata a poesia dessa música, segue um trecho de uma entrevista do Crioulo, nascido e criado no Grajaú, explicando sobre essa bela música:

Não existe amor com o que a cidade faz com seus cidadãos. Mas todos os dias, os cidadãos da cidade de São Paulo estão levando amor, em todos os cantos. Para a sua comunidade, para os seus filhos, para os seus amigos, em suas pequenas ações políticas de dar um “bom dia” para uma pessoa, passando uma energia positiva para ela, até situações que mexam com cada peculiaridade de cada lugar da nossa cidade. Então essa canção é um grito pra valorizarmos o amor desses heróis anônimos que existem em cada canto da cidade, sobretudo nos extremos, que estão pregando a paz através de ações sociais, atividades políticas e artísticas. Hoje, mais do que nunca, nós vemos as cores nos muros, em todos os lugares que vamos nós vemos grafites belos, muitas frases fortes, remetendo à reflexão.

Eu vivo em uma cidade que é caótica, violenta, barulhenta, cheia de prédios e poluição. 
Por outro lado, eu vivo numa cidade onde você encontra QUALQUER coisa a QUALQUER hora do dia. É a cidade que nunca dorme. 
Ela recebe migrantes, imigrantes, seja para trabalhar, seja para se divertir. 

A grande verdade é que só quem é paulistano (por amor ou “de nascença”) entende a dinâmica da cidade, adora esse jeito caótico de viver e tem esperança que cada um possa trazer mais amor para SP, pois existe sim amor em SP.

Ouça aqui essa ode à São Paulo.
Você pode encontrar essa música no álbum Nó na Orelha, de 2013.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Eu sempre estive em casa

Cabou a mamata, chega de férias, bora trabalhar!
2018 começa e com ele as promessas de final de ano. Dica da semana: Já sabe as suas promessas né? Legal, agora tente cumprir. Batalhar por metas é bom para nossa realização pessoal, aquele sentimento de que consegue alcançar algo. No fim das contas, se tudo der errado, você sabe onde parou e como voltar.
E a música de hoje fala justamente sobre voltar para casa, para os seus, que sempre vão te dar apoio.
Jason Mraz (sim, ele não só fez a Lucky e a I’m Yours, na verdade ele tem alguns hits) escreveu uma música chamada 93 Million Miles. A referência aqui é a distância da terra para o sol. Na sequência, ele faz referência da distância entre a terra e a lua e nossa localização geográfica no sistema solar. Sabia dessa? Não? Nem eu! Viu? Esse blog também é cultura! 
Existem várias passagens com referências às jornadas que a gente percorre durante a vida e também àqueles que nos apoiam: nossos pais. 
O Jason Mraz explicou em uma entrevista o significado disso tudo
 “Eu queria criar uma música que reconhecesse que a casa é onde o coração está e cabe a você decidir”
Então para você que está muito longe de “casa”, que foi morar em outro país, estado ou mesmo está viajando o tempo todo, não importa onde você esteja no planeta, você pode chamar esse lugar de casa. 

Além disso, não importa o quão longe você está, se você sente que aí não é sua casa, então volte. Parafraseando a música, você pode sempre voltar para casa.
Onde você pode ouvir: Love is a four letter word - 2012