quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Aleluia!

Tem história para contar? Tem!
Agradeço você que está aqui, firme e forte, lendo esse blog que criou pó, teia de aranha e outras coisas medonhas que a mente humana pode imaginar. Ele estava lá, no fundo da gaveta do armário do quartinho da bagunça, esperando seu momento de voltar a produzir.
Eu sou uma contadora de histórias, graças a Deus. Portanto, eu decidi que este blog vai virar um “Pokémon” e vai evoluir! A partir do próximo mês teremos um canal no Youtube e euzinha aqui farei uma resenha do que eu conto lá com detalhes. Tudo em prol de eternizar belas canções.
Mas além de contar o que muita gente quer saber, eu quero expressar o que eu penso sobre o tema da música. Como uma andorinha só não faz verão, eu conto com a colaboração dos leitores para uma discussão saudável.
Sem mais delongas, habemus postagem.
Aconteceu algo bem legal no dia de hoje. A empresa para qual trabalhou publicou uma matéria sobre dois cantores amadores: o Carlos e eu. 
O Carlos canta divinamente! Que orgulho estar na mesma matéria que ele! Preciso, inclusive, agradecê-lo, pois a inspiração da postagem de hoje partiu da música que ele cantou: uma versão de Hallelujah, de Leonard Cohen.
Se você por um acaso do destino não ouviu na trilha sonora de uma das centenas de produções para TV e cinema, por favor, pare o que está fazendo e vá ouvir. A música conta com inúmeras versões (em 2 anos somou 39 versões diferentes), levou anos para ser concluída, sendo a mais consagrada versão com 04 estrofes fixas e 03 adicionais, devidamente combinadas por quem canta. Inclusive, tem diversos intérpretes, o mais conhecido é Jeff Buckley. É emocionante o poder dessa música.
Pouco antes de falecer, o autor da obra disse que sentia que ela era reproduzida excessivamente. Temia a exaustão, mesmo sendo o ponto alto de seus shows. Em pensar que em seu lançamento em 1984 para o álbum Various Positions nenhuma crítica publicada na época sequer mencionou a canção. Para falar a verdade, nem a gravadora acreditava na música. Uma heresia!
Repleta de menções as histórias da bíblia, a música traz reflexão sobre o que você é, o que você sente, o que espera dessa vida (e porque não de outras vidas). Acreditar no que não faz sentido, no invisível... é um desabafo, um alívio, tão reconfortante como um grito de aleluia.

Onde ouvir: escolha a versão que te faça sentido, pelo cantor que fale com você. Se quiser a original, está no álbum Various Positions, de Leonard Cohen, 1984.

Um comentário:

  1. Essa música é lindíssima. Adoro a versão mencionada. Parabéns pelo conteúdo! É realmente incrível.

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