Parece triste... mas é triste!
Parece forte... mas é forte!
Parece que ela foi escrita a partir de um desabafo... mas não foi não!
Pasmem, a música interpretada pela Sinéad O'Connor não foi escrita por ela para a falecida mãe, como muitos afirmam. A música, que é de uma sensibilidade extrema, foi composta por Prince para a banda The Family e regravada por Sinéad, por simplesmente se encaixar perfeitamente aos momentos vividos por ela.
O'Connor foi abusada na infância, sofreu maus-tratos da mãe e mesmo assim sentiu muito com a sua perda, dedicando-lhe o seu primeiro disco. Além disso, teve 3 abortos espontâneos, algumas tentativas de suicídio, foi excomungada pela Igreja Católica e para acabar de completar a "alegria" ela terminava seu relacionamento com John Reynolds quando gravou a canção. Nem preciso citar que ela era completamente apaixonada pelo baterista, né?
Para marcar a ferro e a fogo sua tristeza e melancolia, ela grava o single com estréia em março de 1990 na Inglaterra e o clip, de característica sombria em sua essência, em Paris.
Ao final, ela decide expressar sua dor nas lágrimas mais sinceras dos anos 90 e quiçá, da atualidade. Estremece qualquer corpo, faz com que você se compadeça e dá até vontade de dar o ombro para que ela possa chorar.
Enfim, a música é pulsante e consegue provar o que eu sempre digo: Nem sempre é preciso escrever uma música para que ela se encaixe no seu momento de vida. As vezes não é sua mão que a escreve mas ela até parece que foi escrita por (e para) você. É aquela encomenda, assim, do seu tamanho, totalmente sob medida... não é?
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